Segue-se pequena conversa entre dois intervenientes. Um deles sou eu (verde), o outro é um jovem (vermelho) que anda ali assim a ser praxado porque este ano calhou-lhe em sorte ser caloiro.
Olhe, eu estou ali nas praxes... E mandaram-me arranjar moedas de um cêntimo... Se a senhora puder...
Hum, bem, você quer fazer uma troca, não é?
Sim, sim! Cinquenta cêntimos. Se puder...
Hum, bem, você quer fazer uma troca, não é?
Sim, sim! Cinquenta cêntimos. Se puder...
Comecei a contar cinquenta moedinhas... E lembrei-me:
Olhe, eu estou a contar moedinhas, por isso também estou a ser praxada. Depois diga isto ao seu praxante, ok?
Está bem...
Ou então deixe estar, senão depois você ainda é mais praxado.
Pois... Olhe, deixe estar assim, não faz mal se não tiver aí os cinquenta cêntimos, é que eu só tenho quatro minutos para arranjar as moedas e acho que já passaram...
Está bem...
Ou então deixe estar, senão depois você ainda é mais praxado.
Pois... Olhe, deixe estar assim, não faz mal se não tiver aí os cinquenta cêntimos, é que eu só tenho quatro minutos para arranjar as moedas e acho que já passaram...
Agarrei em mais umas quantas (senhores fiscais das finanças, não autuem, por favor, que isto são boas causas) calculando mais ou menos a quantia e dei-as rapidamente ao rapaz afogueado.
A alameda e suas praxes. Conheço-as há largos anos mas uma destas é que nunca me tinha acontecido.
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