Ele anda doido com as motas, quer (porque quer e porque quer e porque quer) comprar uma daquelas baratuxas. E eu, sei lá porquê, não tenho tido vontade de escrever deste assunto. Se calhar é porque ele não pode ver uma mota e eu também não mas por motivos opostos. Ou seja, ele empolga-se com o assunto, bastando para isso ouvir um simples ronco e blá blá blá, não se cala, e eu já não o posso ouvir a ele ou aos roncos da porra das motas. Isso tira-me a vontade de escrever.
Ou então não, tenho muita vontade de escrever sobre este assunto de roncos, cilindradas e curvas. Estou a rebentar de desejo, estou é a guardar segredo. Um dia, quando finalmente a gente tiver uma mota fofinha e gira (e... baratuxa), eu poder fazer um post lindo e todo xis-pê-tê-ó, mostrando ao mundo inteiro uma foto comigo montada na mota, envergando um fato de pele preta justinho ao corpo, mãos no volante (é voltante que diz, ou será guiador como nas bicicletas?), as nalgas espetadas, toda sensual e mais não sei quê.
Deslindei o caso e estraguei a surpresa.
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