terça-feira, 11 de outubro de 2011

A excelência

Ah, muito bom, sim senhores! Este pequeno texto devia receber um prémio qualquer de literatura. É uma pena não se reparar em bons autores. Eu cá reparo.


A falta

Quando eu morrer vão sentir a minha falta. Agora não. Vão chorar, babar-se. As lágrimas serão um rio, a baba num fio corrido. Tudo junto a molhar o peito, se não pararem com as lamúrias ainda apanham uma bronquite.
Vai ser assim, ficarão todos com pena de já não poderem dizer-me o quanto gostam de mim nem fazer-me festinhas na cabeça.
Quando eu morrer vai ser assim. Aproveitem-me agora, vá.

Sem comentários: