Ela estacou frente a um grupinho de pessoas – eu, o meu colega e o senhor reitor. Ignorou-me e dirigiu-se a um deles, queria saber onde era o centro de saúde. Não era bonita mas estava extremamente bem vestida, tinha um ar sensual sem parecer pudica ou impudica, uma postura dificílima de alcançar para a maioria das mulheres. Não era bonita mas o sorriso franco e os modos simples perdoavam essa falta.
Satisfeito o simples pedido a admirável senhora virou-se para continuar o seu percurso. Os dois homens ficaram a admirar o vestido ondulando sobre um par de pernas bestial...
Fiquei cheia de inveja, pois fiquei. Mas para fingir um saber-viver este post acaba aqui.
2 comentários:
Essas pessoas que encontras na rua são as tuas personagens. Podem ser pessoas simples do dia a dia. Mas já lhes perguntaste do que são elas capazes?
Sim, às vezes 'invento' um bocadinho porque imagino como serão...
Quero dizer, inventar não invento, melhoro a cena, vá.
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