Estive a fazer montras cheias de detergentes, vassouras, pás de lixo, panos de limpeza e afins. Podia ter sido muito criativa e pendurar no teto uma espécie de corda feita com uma dúzia de panos laranja, todos presos uns aos outros com nozinhos bem atados, pendurar-me nessa corda, cheia de vigor, e, como se fosse o Tarzan, voar e voar e voar dentro da montra. Em sonhos, claro, só assim conseguiria voar em tão pouco espaço. Ou então fazer de conta, em sonhos também, pois claro, que deitava a tal corda duma varanda lá muito alta para que o meu amado me pudesse visitar furtivamente, qual Rapunzel das belas tranças... cor-de-laranja.
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