quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Do bélico

Tomélia é uma mulher de armas. Literalmente. Tem uma fisga que herdou do irmão mais velho, guarda-a numa caixa de sapatos no sótão lá de casa.
De vez em quando dá com aquilo, a arma do mano velho, a borracha cor de lacre toda resequida pelos anos. Mas ainda se aproveita o pau, é por isso que Tomélia guarda o objeto, sempre pode dar jeito. Quem sabe em dias sós...
Oh, não é nada disso! Eu é que já estou para aqui a inventar com a mania de meter tudo em pratos sexuais... Tomélia guarda a fisga do irmão porque a faz recordar a infância, esses dias inconscientemente deleitosos. E pronto.

Mas há mais.

Nas paredes da sala estão expostas espadas e bestas, que Tomélia (afinal parece que) adora tudo quanto é bélico e/ou lembra guerra e combate.
Tomélia é uma mulher de armas. Literalmente. Uma mulher que foi menina e teve um irmão que tinha uma fisga que ela veio a herdar porque a consciência da infância dá-se na idade adulta…

2 comentários:

Paula Alexandra Santos disse...

Tomélia é uma Maria-Rapaz, então!
:)

Gina G disse...

Hum, mais ou menos, Paula... :)