Paulina é uma mulher nervosa. Tem na mala uma caixa de comprimidos que lhe receitou a senhora doutora, por causa dos nervos. Porá um desses debaixo da língua quando lhe der o piripaque habitual.
Paulina é uma mulher extrovertida, por isso tanto fala. A língua solta-se-lhe com uma facilidade extraordinária, é incontrolável.
Paulina é uma mulher corajosa. Até hoje nunca desistiu de lutar. Ainda que o sol esteja encoberto, as nuvens chorem, ela luta, incansavelmente. A loucura persegue-a mas ela não se deixa alcançar. E custa, oh se custa...
É uma grande mulher, esta Paulina. Um metro e cinquenta e poucochinho de pessoa.
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