É OUTONO... MEU AMOR
Sentado neste olhar de horizontes infinitos
Leio-te versos sem conta do teu contar doce
Sorrio ao luar atrevido neste correr de horas
E escrevo-te sublinhados de palavras nossas.
Como é bom poder abraçar-te
Repetido de enleios e odores mar azul nascente
Polvilhado de algas seda... mistérios trazidos
Sussurros de pescadores na faina do incerto!
E os silêncios avolumam-se na beleza do sentir
Tanto... traduzidos por imenso profundo amar
Tanto... no perder de contas das flores doadas
E o livro abandona-se, o mar enche, a alma dita
Levanta-se o vento do almejar forte mas suave
E enleva-se o canto da estação... É Outono amor!
In Da Janela do meu (a)Mar, José Luís Outono
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