quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Poema

É OUTONO... MEU AMOR


Sentado neste olhar de horizontes infinitos
Leio-te versos sem conta do teu contar doce
Sorrio ao luar atrevido neste correr de horas
E escrevo-te sublinhados de palavras nossas.


Como é bom poder abraçar-te
Repetido de enleios e odores mar azul nascente
Polvilhado de algas seda... mistérios trazidos
Sussurros de pescadores na faina do incerto!


E os silêncios avolumam-se na beleza do sentir
Tanto... traduzidos por imenso profundo amar
Tanto... no perder de contas das flores doadas


E o livro abandona-se, o mar enche, a alma dita
Levanta-se o vento do almejar forte mas suave
E enleva-se o canto da estação... É Outono amor!

In Da Janela do meu (a)Mar, José Luís Outono

Sem comentários: