Adormeço as dores, não quero sentir-me sozinha. Vou-me deixando elevar ao sabor de acontecimentos exteriores e confronto-os com o meu interior. É a minha companhia, divirto-me tanto quanto posso. Escrevo.
Há dias menos bons, em que se desmonta a engrenagem.
Estou só, agora. Muito.
Ninguém me quer, estou rodeada de pessoas diferentes, com gostos e saudades diferentes, estamos em pormenores diferentes. E eu às vezes não quero descer daqui, que se está tão bem... Quando desço, nas vezes em que desço, não há plataforma que me aguente, que sou pesada.
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