Primeiro ligo o telefone, algo estarrecida com os valores que constam na fatura... Atende-me a máquina, esse objeto adorável...
«Dona Arlete, é a Gina. Por favor, diga-me: não se terá enganado naquele artigo assim-assim? Veja lá, é que aumentou substancialmente! Depois diga-me qualquer coisinha...»
Volto-me para o papelinho, observo-o novamente, desta feita uso de mais minúcia. Oh céus! Onde é que eu tinha os miolos, pá?! Enganei-me redondamente... Remarco o número da dona Arlete...
«Dona Arlete, esqueça a gravação anterior, sim? Eu fiz confusão com aquele outro artigo. Desculpe lá isto... Tenha um Bom Ano!»
A falar é que a gente se entende. Se sozinha, tanto melhor.
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