É mesmo verdade, nem a Baixa tem luzinhas de Natal. Sequer tem o movimento de outrora. Ainda assim, no Rossio estavam uma espécie de pilares com muitas ramificações. Logo à noite hão-se acender-se, espero eu. Gostava que fosse em vermelho, a cor excelsa do Natal.
Ouvido na rua:
– Olha, 'bora ali, tipo, ao Santa Justa.
– Não! 'Bora antes, tipo, sentar-nos num banco!
No Metropolitano estavam papelinhos presos nas molas daqueles manípulos onde a gente se agarra para não cair (a gente não, que eu cá não chego lá...), dizia assim:
'O Natal não tem preço.'
Pois não. Não tem, não...
Fui à Baixa mas em trabalho. Quando ia chegando ao destino ouvi o sino (elétrico e programado, presumo) da Sé dar duas badaladas. Podeis adivinhar que horas eram, caso desejes e tenhais paciência.
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