Comprei um livro: 'Diário de um fescenino', Rubem Fonseca.
Não que seja uma prenda de Natal para mim própria, comprei o livro longe disso. Andei por ali assim vendo capas, prescrutando títulos, revirando páginas, quando um parágrafo me chamou a atenção:
”O bom diarista”, disse Virginia Woolf, “é aquele que escreve para si apenas ou para a posteridade tão distante que pode sem risco ouvir qualquer segredo e correctamente avaliar cada motivo. Para esse público não há necessidade de afectação ou restrição.”
Não me imporei restrições, porém sei que estarei sendo influenciado de várias maneiras, ao considerar a hipótese de ser lido pelos meus contemporâneos. Os autores de diários, qualquer que seja a sua natureza, íntima ou anedótica, sempre escrevem para ser lidos, mesmo quando fingem que ele é secreto. (…) Nesse género literário, o autor fala sozinho, numa espécie de solilóquio.
Não me imporei restrições, porém sei que estarei sendo influenciado de várias maneiras, ao considerar a hipótese de ser lido pelos meus contemporâneos. Os autores de diários, qualquer que seja a sua natureza, íntima ou anedótica, sempre escrevem para ser lidos, mesmo quando fingem que ele é secreto. (…) Nesse género literário, o autor fala sozinho, numa espécie de solilóquio.
Sem comentários:
Enviar um comentário