Uma cliente despediu-se de mim dizendo:
«Bom trabalho!»
Que gira...
Depois, quando saiu lá fora puxou o capuz e cobriu a cabeça, parecia uma monja ou assim.
Que gira...
Eu diria que o capuz na tola é por causa da porra do frio. Mas ela, a julgar pelos modos lânguidos, o risco escuro e certinho nos olhos e a boca bem delineada num vermelho escaldante (viste só o trocadilho?!), deve tapar a mona porque:
«Ai credo tá um frio que não se pode e mai não sei quê!»
Gira, gira...
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