Noutro dia, quando escrevi este post*, o que eu queria dizer era isto...
Encontro muitas vezes – praticamente todos os dias - o homem gordo. A pança é enorme, semelhante a um boneco sempre-em-pé. Move-se devagar devido ao perímetro da sua cintura, colocando um pé diante do outro lentamente.
Encontro-me com ele em pisos variados. Na cadeira do restaurante fast-food (aí não move os pézinhos, claro está, encontra-se refastelado). No corredor da galeria comercial, nos degraus ou na escada rolante das mesmas. Na rua, andando daquela forma redonda. Ou então... E ainda... De bata branca, atrás dum balcão, entalado entre prateleiras envidraçadas cheias de óculos. O homem é oculista.
O facto de encontrar este homem em momentos diferentes significa que a hora do encontro é diferente, depende do tempo que eu levo a beber o cafezinho do costume, no local de sempre.
*Se venho tarde encontro-o atrás da montra de óculos.
Se venho menos tarde encontro-o a caminho da loja dos óculos.
Se venho mais cedo encontro-o a sair das galerias.
Se venho muito cedo encontro-o sentado no restaurante de fast food.
Em qualquer horário o encontrarei redondo e inchado que nem uma pipa de vinho...
Se venho menos tarde encontro-o a caminho da loja dos óculos.
Se venho mais cedo encontro-o a sair das galerias.
Se venho muito cedo encontro-o sentado no restaurante de fast food.
Em qualquer horário o encontrarei redondo e inchado que nem uma pipa de vinho...
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