… Mais estreita que tive com polícias foi atrás do balcão. Pelo menos até hoje. Eis outra relação com um polícia:
Queria um mosquetão. Remexeu e escolheu. Experimentou no cinto, depois de eu muito insistir que podia e tal e tal. Tive de me controlar p'ra caraças para não estar a olhar para aquela zona do corpo do sô polícia, porque ia parecer que estava a medi-lo ou assim. Os homens, mesmo os polícias, esses seres puramente viris, não suportam medições. Desviei o olhar e encalhei na pistola. Preta, enorme, mas a parecer um frágil brinquedo de plástico. Foi a (muito!) custo que reprimi a seguinte intervenção:
– Ena! Que grande pistola! Isso mata a sério?!
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