Ela contou-me, cheia de nervos, o bizarro acontecimento. Era um parvalhão qualquer que lhe andava a telefonar para casa, a dizer-lhe o quanto era linda e sensual mais o que lhe faria se pudesse.
Dizia-me ela, como que envolta numa mistura de pudor e deleite:
«Então perguntei, Como tu terias peguntado, coisa mais natural, quem fala?»
E continua no mesmo tom:
«Perguntei, como tu terias perguntado, coisa mais natural, quem és?»
E vai daí, que ainda há mais:
«Perguntei, como tu terias perguntado, coisa mais natural, que queres?»
Não é fantástica a maneira como algumas pessoas me colocam nas suas histórias?!
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