Dantes havia aqui papagaios. Faziam barulhos vários, davam nas vistas, chegando algumas pessoas a virarem as cabeças e olharem para cima, despertos pela barulheira dos bichos.
Dantes havia aqui um parvo que dizia que os papagaios eram amigos dele. Olha os meus amigos, dizia ele, o parvo, como se fosse reconhecido pelas tropicais alimárias de penas!
Mas os papagaios não eram amigos do parvo. Nada, mesmo. Os papagaios imitavam esta que escreve, eram meus amigos. Gritavam 'até amanhã!' com a minha voz. Era a mim que dignificavam / louvavam, ó parvo.
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