Sou uma cliente bancária tão importante que a gerente, a braços com uma transferência e consequente abandono desta dependência, se veio despedir de mim com dois beijinhos e apresentar o substituto. E eu, cheia daquela coisa parva que me caracteriza, disse à mulher o seguinte:
– Oh, então vou deixar de ver esse olhar estranho?
Pronto, eu explico. Ela tem um olho verde e outro castanho. Há tempos dei por mim fixando-me no seu olhar e exclamando, cheia daquela coisa parva que me caracteriza:
– Ah! Você tem um olho de cada cor!
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