Passa na rua a senhora da cadela Bela. Sei que é Bela porque a senhora em questão passa a vida a chamar e a ralhar com ela, a cadela.
Bela, quieta!
Bela, para aqui!
Bela, senta!
Enquanto isso escolhe a melhor cera para a empregada passar no chão da sala, que está tão feio.
Noutro dia vendi-lhe umas coisas, outras coisas que não cera, e depois enganei-me na conta. Só dei conta (?!) quando ela, que não a cadela, havia saído para a rua e já ia longe. A próxima vez que a vir devo pedir-lhe que me dissolva o défice em biscoitos para cão? Perdão, para cadela?
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