sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quem me dera ser cão...

Quero duzentas e cinquenta de gesso, se faz favor.
Anda cá para aqui, cãozinho, que a senhora não te faz mal.
Não quer ficar em casa sozinho mas está tanto frio...
Anda cá, cãozinho, para aqui já! Tem medo que eu o ponha dentro do saco... Não gosta.
Vem cá, cãozinho! Ai ai ai! Assim ao sol ainda vá que não vá, agora à sombra... Ui! E depois começa todo a tremer de frio. Ponho-o dentro do saco mas ele não gosta nada.
Anda cãozinho, para a rua. Lá vai ele... Vá, vamos para casa que aqui está tanto frio... Adeus, minha senhora, boa tarde.

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