É corriqueira aquela cena cinematográfica em que o rapaz esbarra num poste por estar a olhar para o outro lado da rua onde vai uma rapariga gira. Eu fiz tal e qual, só que diferente. Eu ia a olhar para o título dum livro que já não sei qual era e esbarrei na armação metálica onde se expõe os jornais diários. Não caiu nada ao chão. Eu não caí, ou sequer me aleijei. Ninguém se riu. Ninguém se preocupou. Nada. Foi só barulho, nada digno de registo num cinema perto de si.
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