Entrei na sala de Pilates, estava vazia, o que me oprimiu os sentidos. Estranhei a minha reação, eu até gosto de solidão e lugares vazios... Afugentei a opressão, fui buscar o colchão, estendi a toalha e deitei-me de mãos na nuca, descontraidamente. Por causa da opressão fixei-me no imaginário, fazia de conta que estava na praia, pronto. Havia sol na parede, havia água numa garrafa e até com o som dos carros eu podia baralhar a cabeça, podia pensar que era o som do mar.
Passados pouquinhos minutos chegaram as pessoas, dentre elas, o senhor professor, o ilustre profissional do físico.
'Vamos trabalhar? Rabo chegado à frente, pernas dobradas, mãos atrás das coxas, desce a lombar lá atrás engolindo a barriga...'
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