E lá veio ele em modo cliente, caso raro, que este é daqueles que vem ver a malta a maior parte das vezes.
Estende-me o cartão multibanco frisando novamente que o dito só funciona comigo, com as minhas mãos. Senti um peso enorme pela responsabilidade. Ná, estou a brincar, não senti grande peso mas não deixei de ter aquele pensamento um cadito derrotista 'ai que é hoje esta porra não funciona...' Pensado e feito, o cartão não se validou. Ora bolas! Barafustei baixinho:
– Estas máquinas, pá, quanto mais não valem as pessoas...
O Gualter não estava lá muito conversador nesse dia, limitou-se a dirigir-me um olhar cúmplice, o qual retribuí, presumo.
O Gualter é uma pessoa que me entende, 'fala' a mesma língua que eu. Incrivelmente. Ainda bem que há pessoas assim na minha vida. Ao menos uma.
1 comentário:
Acho, penso e tenho a certeza que há muitas mais.
Só não gosto destas letras que me obrigam a, quase, inventar para deixar umas palavras.
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