quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dias de um ginásio

Saímos da aula de Pilates com o vagar do costume, depois do exercício não se tem muito fôlego. Uma 'colega' toca-me no braço e pergunta-me se vou para o balneário. Meia confusa digo que sim. Vai daí ela pede-me que lhe leve a toalhinha e a ponha no contentor de roupa suja, que assim saía já para a rua, não precisando portanto de se deslocar ao balneário que fica a alguns metros de distância. Confusa por completo agarro na porra da toalha, talvez suada e suja, e nem me dou conta que faço de criada desta senhora capaz do maior desplante.
Eu devo mesmo ter cara de serviçal. É por causa da profissão, só pode. A gente do balcão gosta de ajudar e depois é isto, tem-se um certo ar disponível.

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