Ontem vi a parva da merceeira, quando me avistou pôs as mãos na testa em forma de pala, como que cumprimentando quem não via há muito tempo e estivesse a ter uma espécie de vislumbre à minha aparição.
Hoje de manhã vi a parva da merceeira mas apenas de passagem e à tardinha vi-a na rua mas não a cumprimentei porque, primeiro: ela só me cumprimenta quando lhe dá nos cornos... Ai perdão, na cabecinha linda e amável, segundo: ela estava ocupada falando com uma cliente que escolhia as frutas nos cestos que estão cá fora.
Há meses que não nos víamos, minha querida, é verdade. Saudades, né? Pois, imagino que sim. Caríssima, isto de a gente agora se ver tão amiúde só pode ser um bom presságio de que o dia do evento me vai correr muito bem.
Eu explico.
A parva da merceeira é a personagem principal da minha historinha... Espero sinceramente que os revisores do texto não tenho retirado nem um pouquinho só da parvoíce desta merceeira... Se assim for vou ficar muito triste.
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