Esteve aqui a pintora, diz que vinha cumprir o prometido, mostrar-me as suas pinturas.
Orgulhosa, mostrou-me uma pequena parte do seu portefólio. Centra-se sobretudo na arte sacra, tema que não me diz muito. Referi o tema 'arte sacra' e ela comentou 'é isso mesmo, arte sacra!' com alegria, mas não mencionei o facto de o tema não me agradar. Saímos da arte sacra e entrámos noutros temas mais diversos: fruta, tourada, paisagem, Carnaval, flores. Gostei particularmente duma pintura de flores, eram túlipas, a cor que predominava era o verde, ao olhar o desenho no seu todo senti-me agradada. Gostava de tê-lo, levá-lo para casa, pendurá-lo numa parede... Mas não tive coragem de propor negócio à senhora. Agora arrependo-me bastante.
A pintora é uma senhora muito alegre e solta. Disse-me uma vez mais que os artistas têm de conviver, falar das suas sensibilidades ainda que não coincidam 'a senhora escreve, eu pinto!', dizia ela.
Também acho que tenho de me relacionar... Bolas, pá, eu é que não sei o que raio lhe hei-de dizer!
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