quarta-feira, 6 de junho de 2012

A propósito de cafés e isso...

Dentre os quatro ou cinco funcionários de camisa azulão com lista branca no lado esquerdo, houve um que a meu pedido me serviu um queque com umas maminhas espetacularmente apetecíveis. Ele pôs o queque num pratinho e ao lado deste pousou um talher de sobremesa. Ainda me lembrei de lhe dizer: 'ó homem, deixe lá estar a louça, suje o indispensável', mas fiquei calada. Quebrei as maminhas todas com as mãos, pus esses pedacinhos crocantes aos pares dentro da boca, também me joguei com vontade ao meio e base do bolo, alternando com golinhos de café. Os sólidos estavam nivelados, já o café nem por isso... Foi tão bom, tão bom, que me apeteceu mais café. Porém, contive o ímpeto.
Há dois ou três meses que frequento este local. Sou sempre bem recebida, quase como se os funcionários me conhecessem há anos ou assim, arrisco dizer que me sinto acarinhada. Estranho o desvelo, sai fora do comum atendimento de cafetaria. Mas também me comprazo no tratamento especial, pois claro, é sempre bom ver agradabilidades noutros seres que vivem ao balcão. Agora me lembro: será que estes senhores me tratam extremamente bem por me perceberem 'colega' deles?!
Eu vendo drogas, 'migos, tenham cuidado comigo... Nada do que vendo é para a gente comer.

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