sexta-feira, 21 de setembro de 2007

MAIS UM POST LAMECHAS E MAIS UMA VEZ ME ESTOU MARIMBANDO PARA ISSO

aqui referi que a Ana Cláudia fez anos este mês. Pois bem, chegou a hora de escrever algo acerca dela e do que me vai na memória.
A Ana Cláudia foi a primeira vozinha a chamar-me mãe. Foi a minha primeira, com ela me estreei e esta aventura que é a maternidade começou.
Era uma bebé adorável e risonha mas que fazia birras, fazia pois! No entanto, os momentos de boa disposição estiveram sempre num grau mais elevado, felizmente. Era e é uma querida...
Ainda mal sabia andar e já corria veloz. Era incrível como se equilibrava melhor a correr do que a andar. Fez muito uso dessa facilidade quando o André começou (também ele) a correr quando havia espaço, como por exemplo nos largos corredores dos centros comerciais. Nesses passeios, o André acabava por se afastar correndo e ela dizia-me:
- Mãe, vou buscar o mano - e aí ia ela sem me dar tempo sequer de responder. Escusado será dizer que o André assim que a via atrás dele corria ainda mais depressa e de seguida corria eu atrás dos dois...
Houve a terrível fase dos pesadelos em que íamos dar com ela, ora deitada a dormir no chão ao frio, ora gritando assustada até que chegássemos ao pé dela. Quando isto acontecia nem chegava a acordar. Felizmente esta foi uma fase que não durou muito.
Houve a fase em que andámos à procura de casa, porque aquela onde vivíamos estava a ficar demasiado apertada, e a rapariga (e o rapaz) não se calava porque tinha montes de piada as casas fazerem eco por estarem vazias. Então... vá de gritar!... E a pergunta "Isto é para a casa nova?" foi repetida vezes sem conta e nos mais variados sítios durante algum tempo.
Desde que sabe conversar que noto nela um grande à-vontade em falar com quem quer que seja. Tal e qual como este senhor... Costumo dizer que a boquinha dela se abriu aos seis meses para palrar e nunca mais se fechou, embora com variantes porque o vocabulário da rapariga evoluiu, obviamente. Fala pelos cotovelos, por assim dizer. Seja qual for o tema de conversa tem sempre uma opinião e uma resposta objectiva e sincera, por vezes demasiado sincera porque ainda é imatura para saber dosear e usar a sinceridade. Julgo que esse saber chegará com o tempo, a ver vamos...
Com ela nunca foi muito difícil perceber o que sente ou o que a anda a preocupar e nesta altura das nossas vidas isso é muito bom. Tem grande facilidade em falar comigo contando-me situações do seu dia-a-dia onde inclui referência aos amigos mais íntimos, chegando mesmo a apresentar-mos com espontaneidade e prazer. Esta atitude descansa-me e muito!... E para mais, tenho a certeza que não se importa nem um pouco de partilhar os seus amigos comigo.
Voltando à infância, quando o mano nasceu não se aborreceu nem vi nela nenhum ciúme mas também não vi grande curiosidade em saber quem era. Este facto poderá dever-se à sua pouca idade na altura - três anos ainda imcompletos - como poderá ter sido essa a sua maneira de me transmitir desagrado, ainda hoje estou para saber ao certo, embora esteja mais inclinada para a segunda ideia.
Na Escola sempre teve mais tendência para línguas e para se relacionar com os outros. No futuro dará uma excelente relações públicas em qualquer área, tenho a certeza.
Este post está longo e de momento não tenho mais nada na memória. Outros post´s virão, tenho a certeza.

1 comentário:

Anónimo disse...

eu nao posso ser relaçoes publicas, mae. -.-' eu mal consigo pedir um sunday em espanha! mas va, pode ser que me safe... :D

beijinhos, gostei muito do post. claro, fala de mim :D