terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ouvi uma canção na rádio e logo de seguida escrevi o seguinte:


"Anda por aí a circular nas ondas sonoras uma canção do Jorge Palma chamada "Encosta-te a mim". Hoje, sem querer, dei atenção à letra dessa mesma canção e reparei que há uma frase que diz "deixa ser teu o meu quintal". Interessante... Por si só, o desejo de partilhar algo já revela amor ou amizade genuínos e uma entrega total. Ainda mais genuíno será partilhar o nosso quintal porque representa divertimento, tempo livre, brincadeira, numa só palavra: lazer.. Por isso, quando o poeta escreveu "deixa ser teu o meu quintal" resumiu em poucas palavras vários sentimentos que eu estou a tentar descrever e desenvolver com este texto mas não me está a sair nada de jeito... é melhor parar."


Umas horas depois ouvi a canção de novo e descobri que estava enganada quanto à frase. Em vez de "deixa ser teu o meu quintal" é "deixa ser meu o teu quintal"... e o texto que eu tinha escrito ficou sem sentido uma vez que no calor do momento, o que eu queria era escrever acerca do que o poeta escrevera.

Fiquei a pensar no que deveria escrever com a frase "deixa ser meu o teu quintal" e não saiu nada. Perdi a espontaneidade do momento. Deixei-a ir mas, se calhar, qualquer dia apanho-a.

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