A chave rodou na fechadura fazendo o barulho característico. Exclamei:
- Olá amô!!! - e corri para a porta julgando que era o meu amor.
- Mãe, sou eu... - disse a rica filha sorrindo maliciosa - o Hugo pode entrar?
- Sim, claro! - respondi eu sem esconder o desapontamento. E depois, dirigindo-me ao moço:
- Não és quem eu estava à espera mas és bem-vindo na mesma - e não me contendo, muito depressa disse:
- É que eu passo o dia todo ao pé do meu marido!!! e hoje já estou sem ele há uma data de horas!!! e estou a ficar doida!!!
A Ana Cláudia ia-se engasgando com a água que estava a beber no momento preciso em que proferi aquelas palavras e o moço foi entrando calado. Não é de estranhar, que iria ele responder àquilo?
Como é possível esta criatura (eu) dizer tanta parvidade em menos de trinta segundos?
2 comentários:
fofinha nao e parvidade nenhuma, gostei muito de ler isto e so tenho pena de nao ter sido eu a chegar nessa altura.Linda
Ai o meu amor por aqui... que bom!...
:-)
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