terça-feira, 6 de maio de 2008

Adenda ao post anterior

Ontem, depois de ler o comentário do Waterfall, fiquei a pensar no que escrevi. Achei por bem criar uma adenda ao post anterior.
Fui demasiado sucinta e intimista nas palavras que escolhi para descrever como me sentia. A força a que me referia era a um Deus que nem sempre eu tenho a certeza que exista. Naquela hora senti que poderia ser um deus qualquer, qualquer um, ou qualquer coisa mesmo que desconhecida, serviria para me aliviar. É comum, quando tenho algum problema, pensar na possibilidade de transferir a minha carga para algo ou alguém, como forma de escape para os meus problemas. É também comum, pensar numa entidade espiritual ou num ser com capacidades superiores às da minha pessoa para me ajudar. E, é mais uma vez comum, lembrar-me de Deus... quando o meu cerco se aperta, quando não não tenho força para transportar a minha carga sozinha.
Tudo isto que acabei de escrever gira à volta do que não se vê, apenas se sente. E há tantas maneiras de sentir e ser espiritual, como pessoas há no mundo. Acaba por ser um assunto tão diverso que se torna desconhecido e por isso, para mim, muito atraente.
Escrevi que o desconhecido me atrai porque acho que o mistério é muito apelativo, seja ele de que índole for... acho isto, porque o mistério tem a capacidade de se transformar no que eu quiser que seja. Porque é mistério posso imaginar do modo que mais me aprouver...

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