Hoje estive em casa de um casal idoso e admirei o gosto com que me mostraram a sua casa e as suas coisas.
É frequente eu entrar em casa de pessoas que só conheço na loja ou nem isso, a manutenção doméstica faz parte das funções do meu marido e por vezes acompanho-o durante a execução das suas funções.
Este é um casal simpatiquíssimo e muito simples nos relacionamentos embora tenham conseguido algum estatuto social devido à gorda conta bancária, são um bom exemplo de quem trabalhou toda a vida amealhando uns trocos e podem, agora, desfrutar de uma vida desafogada de preocupações financeiras.
Enquanto o Luís trabalha eu faço de relações públicas qual diplomata, ou seja, digo umas gracinhas e mando umas larachas, uns bitates e o que vale, é que normalmente caio em graça. Abro o jogo e as pessoas vão cedendo admiradas...
Hoje dei por mim a pensar que é fácil ser recebido em casa de alguém na condição que relatei no primeiro parágrafo deste post, talvez seja porque normalmente não tenho a mais pequena perspectiva em relação a nada nem a ninguém, basta-me ir observando e dizendo alguma coisa. Considero deveras importante dizer alguma coisa, é sinónimo de que se está alinhado na conversa ou que se está a dar atenção e importância à conversa das pessoas. Sem modéstia digo que acho que tenho facilidade em me relacionar desta forma com as pessoas.
Depois vem o estorno, sou contemplada com o admirável gosto com que algumas pessoas me mostram a sua casa e as suas coisas e me falam de si próprias ou da sua vida. Eu dou para receber. Esta frase é como um tesouro valiosíssimo mas escondido, a maioria das pessoas não faz uso dela... esta frase podia e devia ser vivida. Eu tento muito vivê-la mas é verdade que não consigo isso sempre.
É frequente eu entrar em casa de pessoas que só conheço na loja ou nem isso, a manutenção doméstica faz parte das funções do meu marido e por vezes acompanho-o durante a execução das suas funções.
Este é um casal simpatiquíssimo e muito simples nos relacionamentos embora tenham conseguido algum estatuto social devido à gorda conta bancária, são um bom exemplo de quem trabalhou toda a vida amealhando uns trocos e podem, agora, desfrutar de uma vida desafogada de preocupações financeiras.
Enquanto o Luís trabalha eu faço de relações públicas qual diplomata, ou seja, digo umas gracinhas e mando umas larachas, uns bitates e o que vale, é que normalmente caio em graça. Abro o jogo e as pessoas vão cedendo admiradas...
Hoje dei por mim a pensar que é fácil ser recebido em casa de alguém na condição que relatei no primeiro parágrafo deste post, talvez seja porque normalmente não tenho a mais pequena perspectiva em relação a nada nem a ninguém, basta-me ir observando e dizendo alguma coisa. Considero deveras importante dizer alguma coisa, é sinónimo de que se está alinhado na conversa ou que se está a dar atenção e importância à conversa das pessoas. Sem modéstia digo que acho que tenho facilidade em me relacionar desta forma com as pessoas.
Depois vem o estorno, sou contemplada com o admirável gosto com que algumas pessoas me mostram a sua casa e as suas coisas e me falam de si próprias ou da sua vida. Eu dou para receber. Esta frase é como um tesouro valiosíssimo mas escondido, a maioria das pessoas não faz uso dela... esta frase podia e devia ser vivida. Eu tento muito vivê-la mas é verdade que não consigo isso sempre.
2 comentários:
eu passo metade dos meus dias à espera de receber pelo menos metade do que dou aos outros :( e passo a vida insatisfeita por isso.
Não é sempre fácil e prazeiroso dar-me aos outros. Mas neste dia, foi. Por isso achei importante publicar este post, é muito salutar para a minha mente gastar tempo a escrever alegrias.
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