- Olha lá! Tu também és evangelista, não és?
- Mais ou menos* - respondi.
- Então também não baptizaste os teus filhos, 'tá visto...! - exclamou ele - Claro...! São crianças...! Não sabem e tal...! - rematou com escárnio.
Nem bom dia nem olá nem vontade de ouvir qualquer resposta, apesar das questões apresentadas. Apenas a vontade de despejar a raiva e o desprezo juntamente com disposição à farta para escarnecer das minhas atitudes e das minhas convicções. Respondi-lhe sem calma alguma, confesso, que se não sou católica não baptizei os meus filhos na igreja católica, obviamente.
- Mais ou menos* - respondi.
- Então também não baptizaste os teus filhos, 'tá visto...! - exclamou ele - Claro...! São crianças...! Não sabem e tal...! - rematou com escárnio.
Nem bom dia nem olá nem vontade de ouvir qualquer resposta, apesar das questões apresentadas. Apenas a vontade de despejar a raiva e o desprezo juntamente com disposição à farta para escarnecer das minhas atitudes e das minhas convicções. Respondi-lhe sem calma alguma, confesso, que se não sou católica não baptizei os meus filhos na igreja católica, obviamente.
Afinal aquela conversa toda servira apenas como introdução à divulgação de um livro qualquer que trazia consigo debaixo do braço e que, segundo ele, desmentia a crença que o meio evangélico tem de que as crianças não devem ser baptizadas por estarem na idade da inocência e não saberem decidir por si mesmas.
Este "quê" religioso (este e outros) há-de existir sempre na minha vida. Dei a cara, manifestei-me e é por isso que sou chamada à atenção por quem não segue sequer as regras da boa educação quanto mais os ensinamentos bíblicos. Há quem exija e desdenhe querendo demonstrar uma vida idónea e irrepreensível esquecendo com frequência o amor cristão que tanto apregoam.
*Esta resposta desprovida de convicção e estabilidade deve-se ao facto de eu hoje não frequentar assiduamente nenhuma igreja nem fazer por seguir a doutrina em que fui ensinada. Foi por isso que respondi "mais ou menos" e não "sim" ou "não".
Em tempos frequentei uma igreja assiduamente e, fazendo o melhor que sabia, segui uma doutrina. Hoje não é assim. No entanto, a doutrina está enraizada na minha personalidade e nem faço por removê-la. Está cá e eu quero deixá-la estar.
Aqui pelo meu blog já figuram vários textos onde menciono o que acabei de relatar no parágrafo acima deste. Normalmente não desenvolvo muito este assunto, paro quando acho que vou divulgar nomes ou atitudes de pessoas de quem gosto e a quem muito prezo. Não me sinto com liberdade para escrever contra os meus próprios princípios. Para tal, teria que ser muitíssimo mais louca do que sou...
Este "quê" religioso (este e outros) há-de existir sempre na minha vida. Dei a cara, manifestei-me e é por isso que sou chamada à atenção por quem não segue sequer as regras da boa educação quanto mais os ensinamentos bíblicos. Há quem exija e desdenhe querendo demonstrar uma vida idónea e irrepreensível esquecendo com frequência o amor cristão que tanto apregoam.
*Esta resposta desprovida de convicção e estabilidade deve-se ao facto de eu hoje não frequentar assiduamente nenhuma igreja nem fazer por seguir a doutrina em que fui ensinada. Foi por isso que respondi "mais ou menos" e não "sim" ou "não".
Em tempos frequentei uma igreja assiduamente e, fazendo o melhor que sabia, segui uma doutrina. Hoje não é assim. No entanto, a doutrina está enraizada na minha personalidade e nem faço por removê-la. Está cá e eu quero deixá-la estar.
Aqui pelo meu blog já figuram vários textos onde menciono o que acabei de relatar no parágrafo acima deste. Normalmente não desenvolvo muito este assunto, paro quando acho que vou divulgar nomes ou atitudes de pessoas de quem gosto e a quem muito prezo. Não me sinto com liberdade para escrever contra os meus próprios princípios. Para tal, teria que ser muitíssimo mais louca do que sou...
4 comentários:
"O espirito pairava sobre as trevas ... depois veio a matéria" (Do livro do Genesis). Então onde estão os nossos pensamentos... o nosso espírito?
Que relação existe entre o espírito e a matéria?
O nosso pensamento vem da actividade do nosso cérebro (matéria). Sem matéria não existe espírito. Nós fomos criando deuses ao longo dos séculos até que por simplificação gerá-mos um só Deus.
É, e sempre será, um assunto complicado, este, o da espiritualidade de cada um.
É por isso, também, que eu não escrevo muito sobre ele.
Cada cabeça sua sentença...
olá Gina....
Eu, nao batizei a minha filha, nem vou faze lo, ela um dia decidira com a religiao que deve seguir ou nao.
Acho que somos livres para escolher o que nos gostamos ou indendificamos mais.
Eu nao sigo nenhuma igreja embora tivesse sido educada, a seguir uma.
bjs
Cris
perdidosemafrica
É essa a base dos evangélicos em relação ao baptismo das crianças.
Quando crescerem saberão decidir por si mesmas.
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