Tenho uma grande curiosidade em saber como seria se eu deixasse de lá ir. Que falta faria? Ou, por outra, faria falta? E, se fizesse, que tipo de falta faria? A da companhia ou a do dever?
Tantas questões e eu sem resposta para elas. Teria as respostas se fosse atrás daquilo que me apetece fazer. Também poderia pensar que aquilo é o que devia fazer, talvez desse um ar mais compenetrado e racional à situação. Talvez assim eu ficasse por cima e com o comando na mão. Seria bem mais fácil se admitisse que dirijo a minha vida.
Mas afinal aquilo é só uma vontade e não um dever. O que me apetece fazer confunde-se com o que devia fazer. Salto entre uma e outra e fico cansada.
Tantas questões e eu sem resposta para elas. Teria as respostas se fosse atrás daquilo que me apetece fazer. Também poderia pensar que aquilo é o que devia fazer, talvez desse um ar mais compenetrado e racional à situação. Talvez assim eu ficasse por cima e com o comando na mão. Seria bem mais fácil se admitisse que dirijo a minha vida.
Mas afinal aquilo é só uma vontade e não um dever. O que me apetece fazer confunde-se com o que devia fazer. Salto entre uma e outra e fico cansada.
Dás cabo de mim. Deixo porque a solução está exactamente naquilo que não posso fazer.
4 comentários:
Para o nosso equilibrio psicológico é importante pensar que fazemos falta.
Conhecemos a expressão só faz falta quem cá está.
É por isso que sempre recusei o desaparecer.
Há que aparecer sempre...nem que seja para chatear.
Eu por mim sinto que faz falta!
- faz falta para reflectir sobre as histórias que nos contas.
- faz falta para ouvir uma voz diferente no meio laboral.
- faz falta para partilhar o bolo da 2ª e da 5ª feira.
- faz falta para uma conversa interessante durante o almoço (ocasionalmente).
- faz falta para a companhia do gelado (ainda que com cheiro a farinha maizena).
- faz falta para trocar impressões acerca das atitudes dos ricos filhos.
(CHEGA, NÃO CHEGA?...CLARO QUE FAZ FALTA!)
ok... obrigada.
Às vezes apetece-me desaparecer quando leio (umas horas ou dias depois) algumas coisas que escrevo.
O elefante é dos poucos animais que abandona o seu meio para morrer.
Não queiras ser elefante.
Vive todos os dias.
Há sempre algo de novo à nossa espera.
É verdade. E aguardo-as ansiosamente. Já as vou sentindo...
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