Uma vez disseram-me "não prestas para nada!". Acreditei.
No tempo que se seguiu esforcei-me para prestar para qualquer coisa. Nunca consegui.
Só pode ser porque não me esforcei o suficiente. Obviamente.
Isso torna a frase verdadeira. Não quero, mas ainda acredito nela.
Na busca incessante da minha verdade, invento que quero dedicar-me às coisas que nunca saberei sentir nem sequer escrever. Fantasio mentiras até parecerem verdades. Não obstante, aqui continuarei.
4 comentários:
ola, passa no meu blog para veres as fotos dos cachorros! beijocas
Olá Patinha.
Não devias ter acreditado e mesmo assim a frase não ficou verdadeira! Prestas agora, muitíssimo e tenho a certeza que já prestavas também na altura em que a frase foi dita porque és tu, e só pela forma como vês as coisas, e como escreves sobre elas, já prestas tanto!
Olá Redonda!
Às vezes deixo-me abater pelas más recordações.
A frase não é verdadeira, eu sei, mas não consigo deixar de senti-la como tal... é uma das minhas fraquezas...
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