sábado, 2 de agosto de 2008

O portão da rua


Sonhei com a mesma rua. O número sete era um portão, o único portão da rua. Entrei e vi muitos lances de escada descendentes. Desci o primeiro e alcancei o patamar, desci o segundo, que tinha escadas mais altas que o anterior e alcancei de novo o patamar, voltei a descer e as escadas eram ainda mais altas que as anteriores, dificultando bastante a minha descida. À medida que descia, as escadas eram mais altas e mais altas e mais altas... até que cheguei ao fim. Aquele último degrau do último lance de escadas eram altíssimo. Apercebi-me que tinha conseguido descer até ali mas não iria conseguir subir e voltar à rua. Foi essa a única vez que olhei para cima. Ao meu lado direito havia uma casa com uma família que convivia alegremente. Pareciam estar a tratar do almoço.
Hoje a rua tinha fim mas o sonho não.

Adenda: o Luís também sonhou que descia escadas. Há coincidências. Possivelmente o sonho pensou "eh pá! acho que hoje vou ficar na mesma cama e em duas cabeças diferentes..."
Olha...! E conseguiu...! Mas não conseguiu que sonhássemos da mesma maneira... isso não.


2 comentários:

V. disse...

Podia contar-te um dos sonhos mais "arrepiantes" que tive. não só pela improbabilidade como por uma amiga minha ter sonhado o mesmo... ou quase. Mas eu sou uma chata a contas histórias. Ficam mesmo aborrecidas.

Coisas estranhas acontecem

Gina G disse...

Oh... que pena não quereres contar... :/