quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Escrevi o post anterior porque sim. Escrevi porque costumo escrever o que me vai na alma. Escrevi porque gosto de saber que retenho, nem que seja por segundos, a atenção de alguém e para que ficasse registado que um médico me achou piada por ser diferente.
Mas não foi só. Escrevi para partilhar um acontecimento importante para mim mas logo a seguir senti algum arrependimento. Não tenho o mínimo jeito para me queixar, só ao meu amor me queixo e mesmo assim nem sempre. Sem querer fiz parecer que não era a cirurgia o ponto alto do post e continuo a fazer isso neste post...
Não tenho medo mas estou preocupada. E sei que com o decorrer de tempo que falta a preocupação vai dar lugar ao medo. Eu não tenho medo de dizer que tenho medo nem tenho medo do medo. Eu sei que o medo vem aí.

2 comentários:

MAria tardIA disse...

gigi,
correndo o risco de estar a "meter a foice em seara alheia":
será mesmo necessária a cirurgia?
É que esse numero adiantado pelo cirurgiócifrões, perdão cirúrgião, assustou-me!
das 2, 1 ou esse Senhor Doutor já é muito velho, ou então é um grande "talhante", perdão negociante, digo "cirurgiante",...

Esta é apenas uma, de muitas e possíveis leituras, de quem está por/de fora e não percebe nada...

Agora a sério é tentar partilhar tudo isso com alguém muito próximo e, secalhar ouvir outra opiniÃo??

Mt

Gina G disse...

Já ouvi várias opiniões, Maria.
Aquele médico é muito bom, segundo se consta... e a cirurgia a que vou ser submetida é (aparentemente) uma coisa simples.
Obrigada pela preocupação. :)
bjs