• De ver a maneira como aquela mulher assim-assim segura na chávena do café, se estica o dedo mindinho ou se o recolhe.
• De reparar no cabelo espetadinho do Rui e ver como ele anda encurvado para trás ao invés de para a frente como a maioria das pessoas.
• De olhar para o bolso da camisa do senhor Juvenal e ver as pintas que a caneta lá deixou quando o dia já está no fim.
• De ver entrar aquele senhor que se baixa pensando ele que é muito alto e não vai caber ali.
• De fixar que aqueles azulejos são paralelepípedos castanhos.
• De observar que na mesa ao lado estão cinco raparigas com cerca de dezanove anos e que uma delas é gorda.
Tenho saudades de ver os outros porque estou farta de me ver a mim.
• De reparar no cabelo espetadinho do Rui e ver como ele anda encurvado para trás ao invés de para a frente como a maioria das pessoas.
• De olhar para o bolso da camisa do senhor Juvenal e ver as pintas que a caneta lá deixou quando o dia já está no fim.
• De ver entrar aquele senhor que se baixa pensando ele que é muito alto e não vai caber ali.
• De fixar que aqueles azulejos são paralelepípedos castanhos.
• De observar que na mesa ao lado estão cinco raparigas com cerca de dezanove anos e que uma delas é gorda.
Tenho saudades de ver os outros porque estou farta de me ver a mim.
2 comentários:
Sugestão:
Se estás farta de te ver a ti, tapa o espelho!
'Tá tapado...
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