Seguimento a um post já anteriormente publicado aqui. Originalmente este post terminava assim:
«Às vezes lembro-me da Zélia. A ver se lá vou.»
Na altura da publicação não me pareceu bem, deu-me a ideia de estar a pôr a carroça à frente dos bois. «E se a Zélia já morreu, que é que eu escrevo depois?!» pensei e foi por isso que achei melhor guardar para depois, para um depois que é agora:
Às vezes lembro-me da Zélia. A ver se lá vou. E fui. A Zélia é alguém que recordo muitas vezes…
Há já muito tempo que não lido com ela e também é verdade que não lidei muito tempo com ela. Então… porque quis eu revê-la? Porquê sair daqui às nove e tal da matina e seguir viagem até à Venda do Pinheiro? Porquê?
Porque ela foi um elo de ligação muito importante para que a minha vida se tenha tornado no que é hoje. Explanaria o motivo de tamanha importância se tal dispensasse a referência a outras pessoas de quem não quero falar aqui. Mas posso falar do sentimento que me levou até lá porque aí estarei a falar exclusivamente de mim e com isso posso eu bem.
Fui porque - hoje sei que - não devo esperar para fazer o que tenho na vontade.
Porque não esqueço quem me trata bem e isso deve ser praticado para além de lembrado.
Porque as recordações de infância e adolescência, aquilo em que cresci tem um peso - ou uma importância - que me enleva.
Porque sabia que iria levar felicidade a alguém e que essa felicidade de algum modo a mim retornaria.
Porque sou eu que tenho que procurar o bem se quero senti-lo.
E fui… Fui muito bem recebida. Foi muito, muito bom.
«Às vezes lembro-me da Zélia. A ver se lá vou.»
Na altura da publicação não me pareceu bem, deu-me a ideia de estar a pôr a carroça à frente dos bois. «E se a Zélia já morreu, que é que eu escrevo depois?!» pensei e foi por isso que achei melhor guardar para depois, para um depois que é agora:
Às vezes lembro-me da Zélia. A ver se lá vou. E fui. A Zélia é alguém que recordo muitas vezes…
Há já muito tempo que não lido com ela e também é verdade que não lidei muito tempo com ela. Então… porque quis eu revê-la? Porquê sair daqui às nove e tal da matina e seguir viagem até à Venda do Pinheiro? Porquê?
Porque ela foi um elo de ligação muito importante para que a minha vida se tenha tornado no que é hoje. Explanaria o motivo de tamanha importância se tal dispensasse a referência a outras pessoas de quem não quero falar aqui. Mas posso falar do sentimento que me levou até lá porque aí estarei a falar exclusivamente de mim e com isso posso eu bem.
Fui porque - hoje sei que - não devo esperar para fazer o que tenho na vontade.
Porque não esqueço quem me trata bem e isso deve ser praticado para além de lembrado.
Porque as recordações de infância e adolescência, aquilo em que cresci tem um peso - ou uma importância - que me enleva.
Porque sabia que iria levar felicidade a alguém e que essa felicidade de algum modo a mim retornaria.
Porque sou eu que tenho que procurar o bem se quero senti-lo.
E fui… Fui muito bem recebida. Foi muito, muito bom.
1 comentário:
Fazes bem. Eu também já tomei consciência disso: devemos fazer o que nos apetece. Estamos no meio da nossa vida. Daqui a pouco o reumático e a "espendilose" não nos vão deixar mexer.
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