"Normalmente acho que não presto para nada. Por isso, talvez não deva escrever aqui mais nada. Tenho qualidades que não lembram a ninguém. E nem a mim me ficam na memória. Os meus defeitos têm mais força. Perduram na minha memória. Pareço ter só defeitos. E agora não me apetece escrever sobre eles."
A forma como te defines revela pouco respeito por ti mesma e uma baixa-estima considerável, a menos que se trate de uma provocação e não algo sentido. Tu sabes, eu sei, eles sabem, todos sabemos, que não há pessoas completamente imprestáveis. Em alguma coisa somos com certeza bons. O problema é sempre a forma como nos vemos e a maneira pouco lisongeira como nos classificamos. Mas eu sei o que isso é, talvez por ser demasiado exigente comigo mesmo, mais do que com os outros certamente, e nunca estar satisfeito com tudo o que faço. Podia ter feito um pouco melhor, lá isso podia. E parafraseando Pessoa, o meu poeta preferido, diria: "Não há poente mais belo que não o pudesse ser mais" - e, para bom entendedor(a)...
Já recebi vários comentários a respeito do que consta no meu perfil. Um dia, há uns meses, um poeta que entrou casualmente neste blogue, disse-me que era um poema lindíssimo. Fiquei lisongeada, claro. Entretanto, já tenho tido vontade de mudar aquilo mas acontece que é muito difícil para mim definir e explanar as minhas coisas boas... porque eu (normalmente) acho mesmo que não presto para nada... e aquilo ali vai ficando. Talvez fique até um dia...
2 comentários:
"Normalmente acho que não presto para nada.
Por isso, talvez não deva escrever aqui mais nada.
Tenho qualidades que não lembram a ninguém.
E nem a mim me ficam na memória.
Os meus defeitos têm mais força.
Perduram na minha memória.
Pareço ter só defeitos.
E agora não me apetece escrever sobre eles."
A forma como te defines revela pouco respeito por ti mesma e uma baixa-estima considerável, a menos que se trate de uma provocação e não algo sentido. Tu sabes, eu sei, eles sabem, todos sabemos, que não há pessoas completamente imprestáveis. Em alguma coisa somos com certeza bons. O problema é sempre a forma como nos vemos e a maneira pouco lisongeira como nos classificamos. Mas eu sei o que isso é, talvez por ser demasiado exigente comigo mesmo, mais do que com os outros certamente, e nunca estar satisfeito com tudo o que faço. Podia ter feito um pouco melhor, lá isso podia. E parafraseando Pessoa, o meu poeta preferido, diria: "Não há poente mais belo que não o pudesse ser mais" - e, para bom entendedor(a)...
Beijo
Jorge
Já recebi vários comentários a respeito do que consta no meu perfil.
Um dia, há uns meses, um poeta que entrou casualmente neste blogue, disse-me que era um poema lindíssimo. Fiquei lisongeada, claro.
Entretanto, já tenho tido vontade de mudar aquilo mas acontece que é muito difícil para mim definir e explanar as minhas coisas boas... porque eu (normalmente) acho mesmo que não presto para nada... e aquilo ali vai ficando. Talvez fique até um dia...
bjs
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