Entrei na Rua de Entrecampos. Nunca tinha reparado em tal rua e como nunca tinha reparado meti-me lá. Vi uma drogaria, uma drogaria daquelas vistosas. A única semelhança com aquela que tão bem conheço será as esfregonas e as vassouras penduradas à porta, talvez. Ou talvez hajam mais semelhanças. Ora deixa cá ver...
Detive-me nas montras cuidadas, apenas um pouco de tempo, o tempo de descobrir que não me sinto colega de ninguém, que me sinto sozinha. Não esquadrinhei a coisa para descobrir outros pontos comuns. Seria um esforço sem compensação justificável.
Adiante.
A manhã estava soalheira e o frio não era nenhum. Continuei pela rua estreita afora. De repente a rua acabou numa fonte lindíssima e, certamente, cheia de histórias. Demorei muito mais tempo mirando a fonte do que demorara a olhar a drogaria. Logo ali ao lado direito estava a ruazita que desemboca na Avenida da República, curvando à esquerda começava outra rua que me faria desviar da rota que já previamente havia estabelecido e mesmo em frente aparecia a linha do comboio com uma ponte aérea em zigue-zague sobre a mesma. Não gosto de alturas, afligem-me. Mas também sou uma ganda mulher, já dificilmente deixo escapar as oportunidades que a vida me apresenta, principalmente coisas deste género, e dei início à subida pensando que a vista seria agradável.
Depois da travessia a rua continuou mais um pouco e acabei no Campo Pequeno. Continuei andando e cheguei ao meu destino.
As fotos estão aqui.
Detive-me nas montras cuidadas, apenas um pouco de tempo, o tempo de descobrir que não me sinto colega de ninguém, que me sinto sozinha. Não esquadrinhei a coisa para descobrir outros pontos comuns. Seria um esforço sem compensação justificável.
Adiante.
A manhã estava soalheira e o frio não era nenhum. Continuei pela rua estreita afora. De repente a rua acabou numa fonte lindíssima e, certamente, cheia de histórias. Demorei muito mais tempo mirando a fonte do que demorara a olhar a drogaria. Logo ali ao lado direito estava a ruazita que desemboca na Avenida da República, curvando à esquerda começava outra rua que me faria desviar da rota que já previamente havia estabelecido e mesmo em frente aparecia a linha do comboio com uma ponte aérea em zigue-zague sobre a mesma. Não gosto de alturas, afligem-me. Mas também sou uma ganda mulher, já dificilmente deixo escapar as oportunidades que a vida me apresenta, principalmente coisas deste género, e dei início à subida pensando que a vista seria agradável.
Depois da travessia a rua continuou mais um pouco e acabei no Campo Pequeno. Continuei andando e cheguei ao meu destino.
As fotos estão aqui.
4 comentários:
Ler este Blogue passou,para mim, a ser um bom vicio. Gosto da fluidez e simplicidade das idéias.
Obrigado por estes belos pensamentos.
Eu é que agradeço, Manuel. A presença e os comentários. :)
É mo Entre que está (alguma d) a virtude.
Assim como o equilíbrio é o gajo mais sensato que existe.
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