O homem costuma estar à porta de um bar, um desses bares de língua estrangeira, que os há às carradas na baixa lisboeta. Tem um porte impressionante, uma aura que não se vê, sente-se. E é tão imensa que dispensa um olhar perscrutador como o meu, qualquer pessoa pouco observadora é atraída a ele.
Ela - Este homem tem ar de poeta.
Ele- De poeta... e de louco.
Ela- Os poetas são insanes.
Ele- Oh! Ao fim e ao cabo somos todos insanes!
Ela- Sim, mas os poetas mostram a sua insanidade, não têm vergonha dela, divulgam-na até.
Ele- É verdade, a maioria das pessoas passa a vida inteira a disfarçá-la.
Ela- Pois...
Ela - Este homem tem ar de poeta.
Ele- De poeta... e de louco.
Ela- Os poetas são insanes.
Ele- Oh! Ao fim e ao cabo somos todos insanes!
Ela- Sim, mas os poetas mostram a sua insanidade, não têm vergonha dela, divulgam-na até.
Ele- É verdade, a maioria das pessoas passa a vida inteira a disfarçá-la.
Ela- Pois...
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