Este blogue segredou-me que tem saudades de divulgar uma boa fotografia. Quer dizer... digo uma boa fotografia porque para mim esta é uma boa fotografia. E essa opinião deve-se a quê? Passo a explicar.
Para começar o verde impera, o verde-água. Depois a imagem tem aquele ar maduro e fustigado pelo tempo, o que lhe confere alguma nostalgia. Isso atrai-me bastante. Ou também pode ser o sombreado que cria recantos que, se se olhar atentamente, qualquer um pode imaginar, basta querer. Há um portão, logo... há algo além do portão. É aí que se pode entrar na imaginação. Isso atrai-me ainda mais. Depois... depois tem a ver com este post.
Alguns dos meus sonhos fazem-me pensar. Há uns que não esqueço pela intensidade que pus, ou que vivi no sonho, há outros que não esqueço principalmente porque os escrevi. Este é um desses, dos que não esqueço por tê-lo escrito. Este portão encanta-me há alguns anos, se calhar foi por isso que sonhei com ele. O dia em que o captei com a minha máquina, o dia em que não deixei escapar a oportunidade de fotografá-lo chegou, finalmente.
Não vou aqui divulgar onde permanece este portão nem vou deixar nenhuma pergunta em forma de adivinha perguntando se alguém sabe porque este blogue é solitário e a juntar a isso a paciência em esperar resposta de presumíveis leitores é escassa. Mas se alguém sentir muita curiosidade em saber, deixe recado na caixa de comentários ou envie email, que responderei com muito agrado.
1 comentário:
Mas o que interessa é que o portão existe e que a objetiva que o captou soube, de uma forma artística,da-lhe a beleza que já lhe vai faltando.
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