Lá estava eu no banco da minha rua preferida. Páro ali sem motivo, páro ali porque sim, é isso.
Distraída como de costume, senti o banco estremecer. Olhei para ver quem era e vi uma senhora já velha apoiar-se. Diz-me que tem que abrir a mala para tirar os óculos escuros, que o sol abriu. Sorri e disse-lhe umas quaisquer palavras de 'sim senhora pois que isto não se pode descuidar'. Vi-a afastar-se e lembrei-me: olha... podia tirar uma fotografia, deixa lá ver se vou a tempo. E fui, a mulher era lenta, muito lenta, tão lenta que tive que fazer tempo até ela ficar de bom tamanho.
Lisboa, 10 de maio de 2010
Distraída como de costume, senti o banco estremecer. Olhei para ver quem era e vi uma senhora já velha apoiar-se. Diz-me que tem que abrir a mala para tirar os óculos escuros, que o sol abriu. Sorri e disse-lhe umas quaisquer palavras de 'sim senhora pois que isto não se pode descuidar'. Vi-a afastar-se e lembrei-me: olha... podia tirar uma fotografia, deixa lá ver se vou a tempo. E fui, a mulher era lenta, muito lenta, tão lenta que tive que fazer tempo até ela ficar de bom tamanho.
Lisboa, 10 de maio de 2010
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