terça-feira, 10 de agosto de 2010

Diário das férias lá fora

Albernoa, 1 de agosto de 2010

Então não tiras uma fotografia além ao moinho, perguntou o meu pai. Tirei, clique.
O meu pai é criativo nos moinhos que faz.



Uma mulher colocava um produto qualquer num pedaço de cimento à entrada de casa. Enquanto me embrenhava nos cliques, senti uma cotovelada. Era o Luís, olha aí, diz ele. Ao meu lado, bem escondido pelos arbustos, estava um homem sentado num banco a olhar para mim. Afinal eu tirava fotografias a uma mulher numa pose que no mínimo era estranha. Fingi que não vi e tal e continuei o meu caminho. Mais à frente olhei para trás, o homem aproximara-se do meu modelo fotográfico e falava-lhe. Ela olhou para mim o que me levou a imaginar que o homem lhe terá dito: 'já viste aquela magana dum cabrão a tirar-te fotografias ao cú?!'



Fomos à Herdade da Malhadinha comprar vinho. É um lugar lindíssimo! Só visto.



As fofas servem para fazer chá. Trouxe um bocadinho mas ainda não fiz o chá. Está muito calor para chás...




Estes são os palitos da casa. Lá em casa ainda se chamam 'escarafunchas' aos palitos. Estes são aproveitados dos fósforos usados. Há que reciclar, se bem que eu acho que o meu pai tem a paciência de cortar as cabeças de fósforo e de afiar a extremidade oposta numa de poupança e não numa de recilcagem.



O pôr-do-sol no Alentejo é simplesmente arrebatador...



Esta é uma estrada que o meu pai ajudou a contruir na sua juventude.



Em Beja também há espaço para o amor escrito nas paredes.

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