Quando chegou, a dona Carminda do banco era sisuda chegando a ser antipática por vezes. Depois, quando soube o meu nome, mudou-se um bocadinho, entrou numa fase ligeiramente melhorada, ficou como que num estado intermitente, a simpatia ia e vinha.
Hoje a dona Carminda é o oposto do início da sua estada por aquelas bandas. Hoje sei do gato, dos fins-de-semana, das roupas que gosta, que não tem homem... Ao tempo que deixou a intermitência, fala de si, expõe-se e é sempre simpática e muito risonha.
O nome é muito importante, há muitas pessoas que me rodeiam e lhe dão importância. É uma pena eu não conseguir sentir o nome como um privilégio que poucos possuem.