segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Em alentejano

Ginita, traz lá aí essa coisa à mãe!

Qual coisa?

Essa coisa aí!

Qual?!

Ó pá... A coisa que está aí em cima do coiso! Não vês?!

Ah...


Dizeres da minha mãe

Quando escrevo noto que vou frequentemente buscar expressões da minha mãe, noto que escrevo ao uso do Alentejo.
Queria escrever um texto em maneiras de se perceber alguns dizeres da minha mãe. Queria escrever um texto muito grande e levar tempo e tempo a escrever. Mas vou fazê-lo em menos de nada.

Primórdio

Vou buscar as expressões da minha mãe porque cresci, convivi e aprendi da vida com ela. Principalmente porque cresci com ela, com os seus dizeres e os seus costumes.
Quando escrevo, seja lá do assunto que for, rebusco na memória, procurando palavras para me exprimir e vou aos primórdios da minha existência. Escrevo assim sem qualquer propósito especial mas cada vez mais consciente do meu modo sulista de me exprimir.

Ao tempo já que era para ter escrito isto!

3 comentários:

redonda disse...

Que engraçado, eu sou assim, falo imenso em "coisês"
(poderá ser uma influência do meu avô Alentejano que já não cheguei a conhecer?)

Manuel disse...

E quase que conseguiu.
Sabe que os termos alentejanos é para quem nasce no Alentejo.
Mas a intenção é boa e essa é que conta.
Eu sou alentejano.

Gina G disse...

Redonda:

Olha que se calhar é... :)


Manuel:

Que pena esse 'quase'... Talvez seja eu que sinto o modo alentejano quando escrevo e penso que o transmito mas afinal não.