Pareço a minha mãe. Olho para esta fotografia e vejo a minha mãe.
Não fico triste ou aborrecida. A minha mãe não tem deficiência nenhuma para que não deseje ser igual a ela. É só por dizer que é esquisito ver a minha mãe, eu queria ver-me a mim. Sou eu que estou ali, se vejo a minha mãe parece que desapareço, que não tenho valor, não sou importante, não tenho individualidade, não existo, não sou eu. É esquisito.
2 comentários:
Ninguém pode escapar à genética, Gina (Repara na cacofonia que eu mesmo agora inventei!:Genética - Gina).
PS Agora, considera os vocábulos sem a vírgula: A genética Gina. Dava um belo título para um conto (teu)!
):
Abraço
Jorge
Obrigada pela ideia.
(Porquê o smile tristinho?)
Hoje voltei a escrever da minha mãe. Não tanto pela genética mas voltei a escrever acerca dela. :)
Beijo
P.S. Apreciei usares o meu nome em vez do nick.
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