Sentei-me na minha desarrumada sala a beber um café. Em silêncio. Em silêncio mas não completamente, havia ruídos de fundo, lá fora carros e pessoas mas muito lá ao longe. Cá dentro ouvia-se os ricos filhos, num dos quartos. Deixei-me estar um bocado a saborear o café e os sons deles falando um com o outro. E a saborear também um prazer muito especial, lembrei depois. Nenhum ser humano devia ser poupado a um prazer destes: ouvir os filhos conversando, brincando. Eu tenho cá uma sorte...
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