Loures, 11 de Julho de 2010 |
Noticio agora a saída honrosa de um dos participantes mais antigos que a minha casa conheceu: o meu frigorífico, e conto também um pouco do seu percurso enquanto colaborante.
O primeiro recheio que conheceu foi os restos de comida do copo d' água do meu casamento e desde aí tem estado umas vezes mais cheio que outras. Acompanhou o crescimento dos ricos filhos, guardou desde sopinhas a leite daquele que se fervia (velhos tempos!), depois foi guardando pacotinhos de sumo, pudins e gelatinas. Começou então a ser aberto por mãos adolescentes e despachadas para retirar refeições completas e mais tarde num processo sempre gradual retiravam toda a classe de alimentos para cozinhar. E a porta do dito frigorífico sempre mal fechada, claro.
E é assim: morreu. Data e hora de óbito: 29 de Novembro de 2010 pelas 8:35. Estranhamente, ressuscitou ao primeiro dia e algumas horas depois. Fraco, muito fraco. Já não se aguenta, porém, e foi melhor assim... Adeus!
Virá um novo espécime no próximo Sábado. A ver vamos, se dura tantos anos. Conto voltar a comprar um novo frigorífico em 2031.
A fotografia não é novidade no blogue mas aqui fica uma vez mais, em derradeira homenagem a uma das figuras mais enigmáticas do meu lar.
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